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  • Foto do escritorMariana Floria

Vamos conversar sobre autoestima?

Você já deve ter ouvido falar sobre autoestima. Ela tem influência direta e indireta em muitas das coisas que vivemos em nosso dia-a-dia: relações familiares, amorosas, com o nosso corpo, trabalho e até mesmo com nossos momentos de lazer e relaxamento. Sua presença e impacto são tão grandes que se torna essencial o cuidado que temos em relação a ela.


Mas para começar a cuidá-la, precisamos primeiro entender seu conceito e dinâmica...


Eu gosto de dizer que autoestima diz muito mais sobre o seu relacionamento consigo mesmo do que com o seu relacionamento com o mundo. É uma lupa: como VOCÊ se enxerga, se analisa, se autoavalia. E essa relação é baseada em quatro grandes pilares: autoconceito, autoimagem, autorreforço e autoeficácia.



Autoconceito refere-se ao que você pensa à respeito de si mesmo, o conceito que carrega sobre sua pessoa. Logicamente essa concepção se refletirá na maneira como trata a si mesmo, o que fala consigo, o que exige de si. Sabe aquela voz interna que conversa com você a cada coisa que você faz ou deixa de fazer? Pois é, a forma e a intensidade como ela acontece vai refletir diretamente nesse pilar.


A autoimagem é a opinião você tem sobre sua aparência. Essa visão será proporcional à forma como você aprendeu a enxergar beleza, o que é belo para você. E engana-se quem pensa que a aparência física é a única componente da autoimagem – sua essência vai muito além de um padrão estético, fala sobre suas qualidades e características como um todo.


O autorreforço indica em que medida você se premia e se gratifica pelas conquistas e boas ações. O amor-próprio é tão importante quanto o afeto em um relacionamento a dois, ele grandifica e alicerça uma relação saudável e prazerosa. Tendemos a enxergar o que está ruim e não apreciar ou dar créditos a nossas próprias conquistas, o que afeta de maneira direta o nosso quarto pilar, a autoeficácia.


A autoeficácia diz respeito a quanta confiança você tem em si mesmo, o que você se julga capaz de fazer, produzir, desempenhar. Caso não dê os devidos créditos a suas conquistas, provavelmente você terá um senso de capacidade inferior ao real, o que afetará de forma direta a forma como você lida com seus medos e inseguranças.


Como já deu para perceber, esses pilares não “atuam” de forma isolada – eles podem se interligar e se influenciar mutuamente. Além disso, não são algo estático, permanente: podem variar de acordo com o tempo e com as relações que você estabelece em sua vida. Se eles estiverem bem estruturados, podem indicar uma relação sólida e saudável consigo mesmo. Mas se tiverem algum desajuste, podem predizer dificuldades nos mais variados cenários da vida: relacionamentos amorosos, trabalho, família, amizades...


E justamente por ser algo mutável, a autoestima traz consigo a capacidade de ser moldada, construída, estabelecida. E sabe quem carrega esse poder de transformar a sua autoestima? Algum palpite?


Sim, você mesmo! Vai por mim, procurar mais e mais confete por aí não vai te ajudar a se amar e a ter uma boa relação consigo mesmo. Só vai te fazer ainda mais refém desse movimento, a dependência do outro. E aí que está o X da questão! Porque não adianta quantas pessoas falem o quanto te admiram e o que gostam em você, se você não SENTIR isso à respeito de si mesmo.


Então vamos refletir? Como anda essa lupa aí? Que tipos de pensamentos e sentimentos você tem tido à respeito de si mesmo?

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